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Buenos
Aires, viernes 10 de enero de 2014 **Nº508
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DISEÑADAS
PARA GANAR, CONSTRUIDAS PARA DURAR
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Hasta
el próximo lunes 13 de enero podrás
escuchar la entrevista completa en las tres repeticiones
del programa.
La Semana Mar del Solis este año comenzó
con la primera etapa retrasada ya que el programa
preveía la partida el jueves 2 de enero pero
las condiciones meteorológicas eran muy adversas
y acertadamente el Oficial de Día tomó
la determinación de reprogramar la partida
hacia Colonia para el viernes 3. Esto provocó
que la última prueba que tradicionalmente se
disputa frente a las costas de Riachuelo, no pueda
cumplirse.
Sebastián
Rodrigué (SW):
Buenas noches Jorge y FELICITACIONES!!! Qué
buena forma de comenzar el año.
Jorge
Jauregui (JJ):
Si, realmente el barco anduvo muy bien, pero todo
es parte de la preparación del proyecto que
tenemos desde hace mucho tiempo que es la regata Bs
As - Río.
SW:
Qué bueno Jorge, por favor contame un poco
sobre el FJORD VI.
JJ:
Es un barco del año 1970 de líneas muy
parecidas al MATRERO, diseñado por Germán
Frers y construido para él. Pero en el año
2005 lo compró el Yacht Club Argentino y desde
entonces es el barco insignia del club. Hasta el momento
solo había participado en regatas internas,
se lo utilizaba para la escuela y los cruceros del
YCA. Pero como todo en la vida, hay un proceso de
maduración, entonces hace un año y medio
la Comisión Directiva del club resolvió
que el FJORD VI participe de la regata Bs As - Río.
A
partir de ahí se armó un grupo de trabajo
que me tocó de alguna manera liderar, y estamos
en esto de preparar el barco; corrimos la regata Artilleros
en el mes de octubre, después corrimos la regata
ida y vuelta a Punta del Este, luego de la cual el
barco fue al varadero para hacerle algunas reparaciones
de mantenimiento antes de la Semana Mar de Solis,
mañana el FJORD VI vuelve a tierra hasta fin
de enero y si Dios quiere a principios de febrero
vuelve al agua nuevamente, para ir finalizando un
lista interminable en la preparación del barco.
SW:
¿Es un casco de madera?
JJ:
No, es de los pocos barcos que en ese momento se hicieron
de divinicel y el mismo tipo de construcción
que el MATRERO pero de 43 pies de eslora en lugar
de los 50 que tiene el MATRERO. También tiene
un mástil un poco más corto pero está
en esa línea. Tiene un aparejo a tope, típico
de su época, con un genoa muy grande y una
mayor relativamente chica.
SW:
¿Qué cantidad de tripulantes lleva el
barco?
JJ:
Para la Regata Bs As - Río vamos a correr con
8 tripulantes que son casi los mismos con los que
corrimos a Punta del Este.
SW:
¿Cómo estuvieron las condiciones en
esta Semana Mar del Solis 2014?
JJ:
Largamos el viernes 3 rumbo a Colonia con viento fresco
de unos 15 nudos del SSE, hicimos un borde hasta la
19 y a partir de ahí se franqueó. Entonces
izamos el spi pero comenzó a calmar muchísimo
y llegamos prácticamente gareteando a Colonia.
Las diferencias en tiempo se hicieron enormes entre
los barcos. Los más chicos se quedaron a tres
cuartos del cruce totalmente sin viento y eso los
perjudicó. Mientras que los más grandes
navegamos menos distancia con esas condiciones.
En
la etapa Colonia - Sauce tuvimos viento fresco del
noroeste de 20/22 nudos. Por eso largamos en popa,
trabuchamos al pasar el Puerto Comercial, y seguimos
con spinaker hasta Sauce. Algunos barcos tuvieron
que arriarlo al llegar a Artilleros porque se cerró
un poco el ángulo del viento. Pero fue una
regata muy rápida con una bajante de aproximadamente
un nudo y medio.
En
Colonia tuvimos un asado para todos los participantes,
es un evento de mucha camaradería, en Sauce
tuvimos a la noche una cena con riquísimos
ravioles y algo más. Después en la regata
a Riachuelo largamos con calma, pero luego se levantó
un sudoeste de 12 a 14 nudos.
Al
llegar a Riachuelo tuvimos la entrega de premios con
un asado al lado del muelle con todos los participantes.
Algo realmente muy agradable, mucho compañerismo,
muy lindo los3er tiempos. Es una lindísima
regata para compartir y participar.
Continúa
en Buenas y Malas
Este es un breve resumen de la interesantísima
charla que tuve con Jorge el lunes pasado en mi programa
de radio, que hasta el próximo lunes podes
escuchar en cualquiera de las 3 repeticiones diarias
del programa.
Podios
de la Semana Mar de Solis
ORC CLUB
1º
FJORD VI de Jorge Jauregui YCA
2º FAROLERO de Sebastián Auberdiac CNSI
3º OPUS UNO de Juan A Sola YCA
En
Dobles (ORC Club)
1º
MATRERO II de Carlos Carusela YCA
2º CEJO 2 de Alfredo Agote CNSE
3º RECKLESS TOO de Alejandro Finsterbusch YCA
Formula
PHRF
1º BORNEO de Pedro Cuervo Diaz CRLP
2º ÑANDUBAY de Juan Canullo CNSI
3º BUEN CHICO II, Bramador 34 de Gabriel Gutkind
CPNLB
Todos
los resultados.
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Penúltimo
dia da fase classificatória da tem vento forte
e regatas dentro da baía de Guanabara
Equipes
que disputarão a regata da medalha no sábado
começam a ser definidas
Robert
Scheidt
Niterói
Diferente dos dois primeiros dias de competição
na Copa Brasil de Vela, nesta quinta-feira o vento
apareceu no horário, para felicidade dos velejadores.
A organização optou por utilizar as
três raias de dentro da baía de Guanabara
com largada às 13 conforme previsto e os primeiros
velejadores chegaram em terra por volta das 15h30.
A maioria ficou bastante satisfeita com as condições
do dia e espera o mesmo nesta sexta-feira, quando
serão disputadas as últimas regatas
da fase classificatória.
A
classe RS:X, que correu na raia do Flamengo, fez as
duas regatas programadas para o dia com dobradinha
dos favoritos Ricardo Bimba Winicki e
Patrícia Freitas, que seguem invictos. Hoje
o vento estava muito rondado e a raia estava cheia
de buracos. A Comissão teve dificuldade em
montar a raia e acabamos tendo que esperar mais de
uma hora entre uma regata e outra, disse Bimba.
Na
470, única classe em que a categoria feminina
e masculina correm juntas por opção
da organização, os franceses Sofian
Bouvet e Jeremie Mion seguem liderando com mais duas
vitórias. Foi bom, vencemos as duas de
novo. Esta raia da ponte é bem legal e o vento
estava bem forte. Saímos preparados para sete
ou oito nós e quando chegamos vimos que estava
quase 20! Foi bem divertido velejar lá,
disse Mion. Para os brasileiros Henrique Gigante
Haddad e Bruno Bethlem o dia também foi bem
produtivo. A raia estava boa, as condições
foram legais e conseguimos ótimos resultados,
comemorou Gigante.
Na
Finn, Jorginho Zarif teve um dia melhor e subiu para
a terceira colocação. Ainda assim o
brasileiro não está satisfeito: Eu
escapei de novo. Não estou feliz, disse
ele, que também velejou no Flamengo. Os ingleses
seguem em primeiro e segundo.
Na
Laser, Scheidt segue provando por que é um
dos melhores velejadores do mundo ao vencer mais duas
regatas. Com o descarte do segundo lugar na segunda
regata, ele lidera com folga, sem nenhum ponto perdido.
Entre as mulheres, a mesma situação
acontece com a holandesa Marit Bowmeester, medalha
de prata em Londres. A raia da ponte tinha muito
vento, então era bastante trabalhosa, mas muito
boa para velejar, disse ela, que está
sempre sorrindo. Quando perguntada se está
gostando de competir no Rio de Janeiro, ela não
pensa duas vezes para responder: Muito! Adoro
quando a água espirra, é tão
quentinha, bem diferente do que temos na Europa nesta
época do ano, completou.
Na
49er FX, o dia foi bom para Martine Grael e Kahena
Kunze. As líderes do ranking mundial venceram
duas e somaram mais um segundo nas três regatas
do dia. Pela primeira vez neste campeonato não
deu nada errado. Nós velejamos conscientes
das condições da raia. O vento também
colaborou, ficando mais constante, disse Kahena.
Entre os homens, os ingleses Dyla Fletcher e Alain
Sign seguem em primeiro, com 17 pontos de vantagem
sobre os cariocas Dante Bianchi e Thomas Low Beer,
em segundo.
Na
Nacra 17, a única que não tem estrangeiros,
a briga está acirrada. Com a realização
de mais três regatas, os niteroienses Clínio
Freitas e Cacau Swan assumiram a ponta ao dominar
as três provas. O dia foi muito bom, com
vento forte, do jeito que a gente gosta, comemorou
Cacau. Nós conseguimos acertar mais com
estas condições de hoje e abrir uma
vantagem para o último dia dá um certo
conforto. Mas a ideia é seguir velejando para
frente, sem nos preocupar com os outros, completa
Clínio.
Nesta
sexta-feira serão realizadas as últimas
regatas da fase classificatória, quando serão
definidas quais tripulações disputarão
a medal race no sábado. A regata da medalha
terá pontos dobrados e será realizada
na praia de São Fracisco, em Niterói,
a partir das 13h.
Os
resultados e a lista de velejadores inscritos estão
disponíveis no site www.cbvela.org.br
A Copa Brasil de Vela tem organização
da CBVela e da Prefeitura de Niterói e conta
com o patrocínio do Bradesco, das Águas
de Niterói e da Unimed Leste Fluminense, e
com o apoio do Polo Orla Gastronomia.
Resultados:
RS:X feminino 6 regatas e 1 descarte:
Patricia Freitas BRA (0)+0+0+0+0+0,
0 pontos perdidos
Bruna Martinelli BRA (2)+2+2+2+2+2,
10 pp
Carmen Rosas BRA (3)+3+3+3+3+3, 15 pp
RS:X
masculino 6 regatas e 1 descarte:
Ricardo Winicki BRA (0)+0+0+0+0+0, 0
pontos perdidos
Albert Carvalho BRA (3)+3+2+2+3+2, 12
pp
Gabriel Bastos BRA 2+2+4+(9)+2+4, 14
pp
Finn
6 regatas e 1 descarte:
Giles Scott GBR 0+2+0+(3)+2+0, 4 pontos
perdidos
Andrew Mills GBR 2+0+3+2+0+2, 6 pp
Jorge Zarif BRA 4+4+(10OCS)+0+3+4, 15
pp
Nacra
17 9 regatas e 1 descarte:
Clinio Freitas e Cacau Swan BRA 2+2+2+(9DSQ)+0+2+0+0+0,
8 pontos perdidos
Samuel Albrecht e Georgia Rodrigues BRA
0+0+(6)+2+2+0+3+2+3, 20 pp
Laser
Standard 6 regatas e 1 descarte:
Robert Scheidt BRA 0+2+0+0+0+0, 2 pontos
perdidos
Nick Thompson GBR 2+(22DNF)+2+3+2+2,
11 pp
Bruno Fontes BRA 7+3+3+2+3+3, 14 pp
Laser
Radial 6 regatas e 1 descarte:
Marit Bowmeester NED 0+3+0+0+0+0, 3
pontos perdidos
Hannah Snellgrove GBR (7)+6+2+2+2+2,
14 pp
Erika Reineke USA 2+2+4+3+4+4, 15 pp
49er
9 regatas e 1 descarte:
Dylan Fletcher e Alain Sign GBR 0+0+0+2+0+(3+0+0+2),
4 pontos perdidos
Dante Bianchi e Thomas Low Beer BRA
(5)+3+3+3+2+5+3+2+0, 21 pp
Marco Grael e Gabriel Borges BRA 3+4+4+(7OCS)+
3+0+2+5+3, 24 pp
49er
FX 9 regatas e 1 descarte:
Charlotte Dobson e Sophie Ainsuworth GBR
0+2+0+(5)+2+3+3+2+0, 12 pp
Martine Grael e Kahena Kunze BRA 3+3+3+3+0+(5)+0+2+0,
14 pp
Frances Peters e Nicola Groves GBR 2+0+2+0+(3)+2++2+3+3,
14 pontos perdidos
470
geral 6 regatas e 1 descarte:
Sofian Bouvet e Jeremie Mion FRA 0+0+3+0+0+0,
3 pontos perdidos
Henrique Haddad e Bruno Bethlem BRA
2+ (11DSQ)+0+4+3+2, 11 pp
Maria Fernanda Sesto e Juan de La Fuente ARG
4+5+2+2+2+4, 13 pp
Fuente:
Peccicom
Más
información en la web oficial
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Extreme
Sailing Series 2014
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|
London
8 de enero de 2014
-
Se confirman ocho Actos repartidos por Asia, Oriente
Medio, Australia y Europa en la octava edición
del circuito creador del Formato Estadio que incluye
dos nuevas sedes: San Petersburgo y Sydney.
-
La flota se compone de nueve equipos de elite representando
siete naciones: todas las tripulaciones de 2013
vuelven además de la leyenda olímpica
Ben Ainslie y el ganador de la Volvo Ocean Race,
Franck Cammas.
-
Se mantiene el más alto nivel de integridad
deportiva en una combinación de ciudades
sede icónicas, algunas establecidas en el
deporte de la vela, otras como nuevos mercados con
un fuerte valor comercial.
-
Puede ver la promo oficial de la presentación
de las Series aquí.
Los
organizadores de las Extreme Sailing Series
junto a Land Rover, patrocinador principal de las
Series, han presentado hoy en el Salón Náutico
de Londres los detalles de la edición más
ambiciosa de las Series hasta ahora. El galardonado
circuito global y considerado por ISAF (la Federación
Internacional de Vela) como Evento Especial celebrará
su octava edición en el calendario internacional
visitando ocho ciudades-sede icónicas en
tres continentes en la que participarán nueve
equipos de elite que representan siete naciones
para hacerse con el preciado trofeo.
Mark
Turner, Presidente Ejecutivo de OC Sport, comentó:
2014 es el octavo año de este circuito,
creador del Formato Estadio de competición,
y es la cuarta vez que será global. Hemos
añadido dos mercados importantes desde el
punto de vista comercial para nuestros socios y
equipos además de retener seis sedes existentes
y todos los equipos de 2013. Continuamos en una
curva de progreso ascendente con este evento que
ofrece acción deportiva del más alto
nivel así como un fuerte retorno comercial
en la inversión para todos nuestros socios,
una combinación que sigue siendo la principal
para nosotros.
Un circuito que
se extiende por Asia, Oriente Medio, Europa y Oceanía
Singapur será la primera sede del calendario
2014 de las Series, a partir del 20 de febrero.
La flota competirá en los confines de Marina
Bay de la ciudad asiática de los rascacielos.
De Asia a Oriente Medio, y la capital del Sultanato
de Omán, Muscat, para el Acto 2 del 19 al
22 de marzo, antes de que la flota regrese a la
ciudad china olímpica de vela, Qingdao, en
mayo.
San
Petersburgo es una de las dos nuevas sedes para
2014. Se trata de una ciudad con un pasado histórico
extraordinario y la capital cultural de Rusia. Cuenta
con todos los ingredientes para un Acto inolvidable
que tendrá lugar del 26 al 29 de junio.
La
regata anual en el Reino Unido llevará a
los catamaranes Extreme 40 al corazón de
la capital galesa del 22 al 25 de agosto. Cardiff
se caracteriza por ser uno de los estadios de la
vela más pequeños del tour global.
Desde
el 11 de septiembre, las aguas que separan Asia
de Europa serán el escenario del Acto 6 cuando
la flota regrese a la imponente ciudad de Estambul
(Turquía), uno de los campos de regatas preferidos
por las tripulaciones debido a sus condiciones favorables
de viento y que cuenta con uno de los telones de
fondo más reconocibles en todo el mundo.
De Turquía al Mediterráneo que acogerá
el Acto 7 en una ciudad por confirmar a principios
de octubre.
El Acto final
de 2014 se celebrará por primera vez en una
de las ciudades más emblemáticas del
mundo: Sydney, Australia, en diciembre.
Brasil
no forma parte de la temporada 2014 pero regresará
al calendario en 2015, tras el exitoso Acto final
de Florianópolis en noviembre de 2013.
Nueve equipos-
Siete naciones- 45 tripulantes de elite
2014 tendrá una de las mejores flotas de
los ocho años de historia de la competición:
ganadores de la Americas Cup, medallistas
de múltiples ediciones de Juegos Olímpicos,
campeones mundiales y tripulantes oceánicos.
Todos ellos se enfrentarán en un campo de
regatas que se ha ganado la reputación de
ser uno de los más duros del circuito profesional.
Todos los equipos que compitieron en 2013 regresan
este año junto a algunas caras nuevas, prueba
de la sostenibilidad a largo plazo de las Series.
Uno
de los tres patrones británicos que participarán
en las Series este año es el tripulante olímpico
más laureado de la historia y que desempeñó
un papel fundamental en la impresionante victoria
de ORACLE TEAM USA en la 34 Americas Cup en
San Francisco. Ben Ainslie regresa a las Extreme
Sailing Series tras competir en 3 Actos en 2011
con Oman Air. Este año Ainslie contará
con su propio equipo J.P. Morgan BAR. El británico
que cuenta en su haber con cuatro medallas de oro
y una de plata, además de numerosos títulos
en las clases Laser y Finn, está deseando
regresar a las Series: Me acuerdo de cómo
es navegar en las Series. ¡Una locura!
Cualquiera
que haya visto o participado en las Series te dirá
que el estilo de la regata, la velocidad de los
barcos y la cantidad de barcos que navegan en el
campo de regatas a la vez quiere decir que el potencial
para que haya colisiones o incidentes es alto, así
que es muy excitante y te hace estar siempre en
guardia. A pesar de que Ainslie es uno de
los tripulantes más demandados de su generación,
no dará nada por sentando en el campo de
regatas: Hay algunos equipos fuertes que participan
en las Series desde hace tiempo. Leigh McMillan
y su equipo han obtenido resultados extraordinarios
en los últimos dos años y Alinghi
es otra tripulación con mucho talento. Seremos
los nuevos chicos del barrio.
El
flamante campeón de 2013 Leigh McMillan vuelve
a la caña de The Wave, Muscat y no dejará
su corona sin pelear por ella una tercer vez: Me
encanta la competición. En las Series es
intensa y siempre cambiante así que estoy
encantado de volver este año y la triple
corona después de haber ganado dos años
es algo que me encantaría conseguir. La flota
este año será mayor y más competitiva.
Es muy excitante y estamos en una buena situación
para competir y ser más competitivos. No
hay mejor lugar donde estar que en las Extreme Sailing
Series.
Oman
Sail participará con un segundo equipo del
Sultanato, Oman Air, con el británico Rob
Greenhalgh al frente. Ganador de la temporada inaugural
de las Series en 2007, Greenhalgh no solo es uno
de los más experimentados tripulantes de
Extreme 40 de la flota; su currículo incluye
además tres ediciones de la Volvo Ocean Race,
siete travesías transatlánticas, tres
campeonatos mundiales y una colección de
títulos europeos.
Otra
cara que regresa a la línea de salida es
Franck Cammas al frente de Groupama Team France,
ganador de la última edición de la
Volvo Ocean Race, que se encuentra en plena preparación
de los Juegos Olímpicos de Río de
Janeiro en la clase Nacra 17. Tras dos participaciones
en el pasado, Cammas aún no ha conseguido
ganar las Extreme Sailing Series, algo que el laureado
tripulante francés tiene la intención
de cambiar: Estamos encantados de volver al
circuito y queremos obtener mejores resultados.
Se trata de una competición especial en la
que la mejor tripulación gana y eso es importante.
A bordo con Cammas navegarán dos tripulantes
de la clase Nacra 17: Sophie de Turckheim y Mathieu
Vandame, campeón mundial en 2012 de la clase
F18. La tripulación la completan dos de sus
tripulantes de temporadas anteriores: Devan Le Bihan
y Tanguy Cariou.
La
tripulación que quedó en segundo lugar
empatada a puntos con The Wave, Muscat, los suizos
de Alinghi, regresan con Ernesto Bertarelli al frente
y la misma tripulación que en 2013 que incluye
a Morgan Larson como táctico: Terminar
en segundo lugar el año pasado con los mismos
puntos que los campeones es una gran motivación
para el equipo que luchará duramente en 2014.
La combinación de las Series que incluye
un barco monotipo, mangas cortas y una selección
de ciudades sede cada vez mejor, ofrece a equipos
y patrocinadores una experiencia excitante. Éste
es el quinto año en que Alinghi participa
en las Series y estamos deseando salir al agua,
comentó Bertarelli. Realteam, otro equipo
suizo, regresa con Jérôme Clerc como
patrón en su segundo año de competición.
El
dúo austriaco doble medalla de oro olímpica
Hans Peter Steinacher y Roman Hagara que terminaron
en el tercer lugar del podio en 2013, regresan en
su quinto año de competición a bordo
del equipo austriaco de Red Bull Sailing Team, mientras
la tripulación danesa de SAP Extreme Sailing
Team con Jes Gram-Hansen y Rasmus Kostner como co-patrones
se preparan para disputar su tercera temporada en
las Series, decididos a subirse al podio.
GAC Pindar es uno de los equipos que participa desde
hace años en las Series y en 2014 se presentan
con una tripulación nueva: el challenger
of record de la 35 Americas Cup. El equipo
australiano hará su debut en las Series liderado
por Seve Jarvin, que con 27 años será
el patrón más joven de la flota.
El
primer Acto comienza en apenas seis semanas, con
un barco local confirmado: Team Aberdeen Singapore,
que sumará la décima tripulación
en la línea de salida en Marina Bay (Singapur).
Ciudades Sede
de las Extreme Sailing Series 2014:
Acto 1: Singapur, 20-23 febrero
Acto 2: Muscat, 19-22 marzo
Acto 3: Qingdao, 1-4 mayo
Acto 4: San Petersburgo, 26-29 junio
Acto 5: Cardiff, 22-25 agosto
Acto 6: Estambul, 11-14 septiembre
Acto 7: Mediterráneo 2-5 octubre
Acto 8: Sydney, 11-14 diciembre
Equipos y patrones
de las Extreme Sailing Series 2014:
Equipo / Patrón
Alinghi (SUI) Ernesto Bertarelli (SUI)
GAC Pindar (AUS) Seve Jarvin (AUS)
Groupama Team France (FRA) Franck Cammas
(FRA)
J.P. Morgan BAR (GBR) Ben Ainslie (GBR)
Oman Air (OMA) Rob Greenhalgh (GBR)
Realteam (SUI) Jérome Clerc (SUI)
Red Bull Sailing Team (AUT) Roman Hagara
(AUT)
SAP Extreme Sailing Team (DEN) Jes Gram-Hansen
y Rasmus Kostner (DEN)
The Wave, Muscat (OMA) Leigh McMillan (GBR)
Fuente:
ESS
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Reportaje
a Karina Henriquez - Kitesurf
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"El
kitesurf es un deporte que no demanda un gran estado
físico"
Entrevista
a Karina Henriquez, una princesa del Kite.
El
lunes pasado durante el programa de radio BUENAS
Y MALAS, tuve el privilegio de conversar con la
bella Karina Henriquez, una de las princesas del
Kitesurf argentino que en apenas un año y
medio ha viajado a las mecas del deporte en Sudamérica
y nos cuenta algunas de las características
de los lugares y el inicio en este deporte extremo
que apasiona cada día a más nautas.
En
el inicio de la charla, Karina me cuenta que si
bien hace un año y medio que practica el
kite, "Es como todos los deportes, si tenés
la posibilidad de viajar y estar en los lugares
ideales para practicarlo, en un año y medio
avanzas mucho."
Sebastián
Rodrigué (SW):
¿Viajastes a muchos lugares?
Karina
Henriquez (KH):
En el 2013 viajé a muchos lugares dentro
los cuales me quedo siempre con Brasil, el norte
de Fortaleza, Combuco. Si bien todos los alrededores
son muy buenos lugares, el norte de Fortaleza me
parece el mejor porque tiene los mejores vientos,
aguas cálidas. Después estuve en la
isla de Margarita en Venezuela, que es la meca del
windsurf y el kite en Sudamérica.
SW:
Si, ahí pegado a Margarita también
está la isla de Coche donde soplan los vientos
alisios.
KH:
Lo que pasa con Coche que es off shore, si derivas
te internas en el océano y si no sos un rider
experimentado, te van a tener que ir a buscar. Entonces
en Coche navegan todos en un mismo borde y pensa
que la líneas de los kite pueden superar
los 20mts. Entonces si hay 4 o 5 en el agua, los
enriedos son muy probables. Por eso es bastante
incómodo; si uno quiere saltar o hacer alguna
maniobra, y no se puede.
Coche
es muy lindo pero al ser offshore, para quien no
sabe mucho es un tanto peligroso porque te van a
tener que ir a rescatar y entonces estamos todos
tratando de navegar sobre la costa, y nos cruzamos
constantemente. Por otra parte una característica
de Margarita, es que atrás tenes siempre
muchas montañas que generan muchas turbulencias,
algo que sucede también en nuestros lagos
y lagunas. El sábado pasado estuve en Chascomús
que es muy lindo, pero el viento es muy arrachado.
Otro
tema muy importante es saber elegir correctamente
el kite con el que navegar. Porque hay muchos modelos
distintos de kites y muchos son para free style,
otros para feedride que es más para los que
nos gusta navegar y hacer velocidad. A mi me gusta
mucho el contacto con el agua, navegar y la velocidad.
Entonces me encanta el Río de la Plata y
la costa atlántica argentina porque te permite
derivar, ir a favor del viento por largas piernas.
Eso se hace mucho, recorrer distancias de 8 a 10km
derivando paralelo a la costa.
Estuve
con un señor que tiene 80 años que
practicaba el kitesurf, saltaba y hasta varias veces
me esperaba algo increíble. Pero el kitesurf
es un deporte que no demanda un gran estado físico.
Este amigo venía de deportes acuáticos
y el windsurf. Entonces me decía que el médico
le había prohibido continuar haciendo deportes,
excepto el kitesurf. Algo maravilloso porque soplaban
35 nudos y él no tenía problema, pero
después en tierra había que ayudarlo
para que suba al bugui.
SW:
Contame por favor en qué otro lugar estuviste.
KH:
Ahora vengo de Cuesta del Viento que es un lugar
en la provincia de San Juan donde el viento sopla
fuerte todos los días. Sopla muy fuerte y
está muy bueno. Para marzo están organizando
ahí el Kite Fest. Este año está
programado para el Carnaval, pero el año
pasado fue en abril y vinieron importantes riders
internacionales; estuvo Jesy Richman que es el Campeón
de salto que incluso figura en el Guinness que junto
a otros deportistas de nivel internacional dieron
un show espectacular.
Se
arma una movida muy buena, con mucha buena onda;
los sanjuaninos son gente muy buena como los de
Córdoba o Mendoza. Creo que es uno de los
mejores eventos que se hacen acá en Argentina,
en el cual obviamente voy a estar con la marca Star
Kite con la que navego. Son Kite muy estables que
están entrando en Argentina, y realmente
a comparación con los que navegaba antes,
estos son muy cómodos. Te perdonan muchos
errores y entonces son ideales para quienes empiezan.
SW:
Me imagino que debe haber un desarrollo constante
y ahora los kite más modernos deben ser bastante
más evolucionados que los primeros.
KH:
Los kite de ahora son mucho más seguro, en
lo que se avanzó mucho fue en la seguridad.
Cuando te encontras en problemas con el kite, podes
ejectarlo, el kite se desventa, queda enganchado
de una sola línea y en bandera. Los kite
vienen de 4 o 5 líneas y la diferencia esta
en los estilos para lo que se utilizan. En el caso
de los que tiene 4 líneas que son los más
comunes, cuando lo ejectan por algún problema,
la vela queda solo con una línea y flameando.
También está la posibilidad de ejectar
completamente el kite y perderlo, pero son U$S 1500.-
que duelen.
SW:
¿Cómo se inicia uno en este deporte?
KH:
Lo más difícil se aprende en tierra
donde se aprende a dominar al kite, lo que es el
80% del deporte. Lo primero que te enseñan
es a levantar el kite y como mantenerlo en una ventana
horaria, entre lo que serían las 9 y las
3 pasando siempre por las 12. Entonces uno mantiene
el kite en esa ventana figurativa mientras te sostienen
desde atrás del arnés para que no
te lleve el kite.
Después
se pasa al agua donde me parece es donde muchos
renuncian, porque a diferencia del windsurf donde
uno empieza de a poco, con el kite salís
planeando en el primer instante. Te tenés
que parar arriba de una tabla chiquita y a planear.
Si navegas hacia la derecha, tenes que mover el
kite de las 12 a las 2, entonces si el kite se va
para otro lado vienen los palos y es donde muchos
bajan los brazos.
SW:
¿Te parece más complicado que aprender
windsurf?
KH:
Es mucho más fácil que el windsurf,
avanzas muchísimo más rápido,
pero es más difícil el primer paso
en el agua. En mi caso comencé con velas
muy cerradas tipo "C" que son más
difíciles de controlar porque no tienen rango
de viento. En cambio los Star Kite que uso ahora
tienen una amplitud de rangos de viento muy superior,
entonces cuando entra una racha o cuando lo moves
un poco de más, el kite se lo banca más
y te perdona mucho los malos movimientos.
Continúa
en Buenas y Malas
Este
es un breve resumen de la entrevista que podes escucharla
completa por Radio Sailors en cualquiera de las
3 repeticiones diarias de BUENAS
Y MALAS, hasta el próximo lunes
13 de enero.
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